Aírton Ferreira da Silva começou no Força e Luz em 1949, onde jogou até 1954 para ser contratado pelo Grêmio- que recém havia construído o Olímpico- por 50 mil cruzeiros e mais um pavilhão da Baixada. E valeu a pena, essa venda também lhe rendeu o apelido de Aírton Pavilhão.
Logo quando chegou no Olímpico, impressionou a todos por sua técnica, estilo e por raramente cometer faltas. Também ficou famoso por ser o único jogador que conseguiu dar um chapéu no Pelé, apesar de o Renato Portaluppi ser bem melhor. Aírton chegou a jogar no Santos e pela seleção daquele outro país, o Brasil, e ensinou os afeminados a jogar bola. Pavilhão foi um dos primeiros a marcar seus pés na calçada da fama do Olímpico e, em 2007, foi homenageado com seu nome no CT de Eldorado do Sul.
Na última terça, o Grêmio e o Mundo perderam um dos maiores zagueiros da história, que estava a frente de seu tempo.
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