quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Ares Dramáticos

   Teve ares de drama a decisão de vaga da Libertadores, ontem na Arena do Grêmio. O Tricolor começou pressionando, sem deixar que a LDU faça retranca, mas depois de algum tempo isso acabou acontecendo, e durou até o final do primeiro tempo que, sob protestos do técnico equatoriano, teve cinco minutos de acréscimo, algo que saiu barato visto a demora da LDU para repor a bola em jogo toda vez que tinha um tiro de meta, falta ou uma simples lateral.

   Na volta pra segunda etapa, o Luxemburgo tirou o Moreno e o Fernando (atacante e volante), e botou o Guerreiro Imortal e o Willian José, dois atacantes. A mudança fez efeito e o Grêmio voltou com a mesma postura do início de jogo, e também manteve a grande posse de bola. Com a pressão, o gol era questão de tempo, e saiu aos 16 minutos, com uma bucha do Elano da intermediária, a Arena vibrou. Vibrou tanto que na hora da avalanche a grade na parte da Geral cedeu, mas ninguém se feriu gravemente. Agora faltava só mais um gol, e a LDU modificou seu time para ter uma postura mais ofensiva, o que não adiantou nada, o Grêmio dominava o jogo, mas o gol teimava em não sair. Foram acrescentados 6 minutos de acréscimo, pouco tempo também, já que o jogo parou por uns 5 minutos depois do gol. Até que fechava 51 minutos e o juiz apitou, fim de jogo. Tudo seria decidido no drama dos pênaltis.

   Aí, para aumentar o nível de tensão, na segunda cobrança o Saimon bate fraco e erra, o Grêmio saiu atrás. Na terceira cobrança dos equatorianos, bola na trave, e a torcida gremista comemora como se fosse um gol em final de campeonato. Chegando na quinta cobrança de cada time, o empate persistiu, e a decisão seria nas cobranças alternadas, e aí brilhou a estrela do Marcelo Grohe, reserva do Dida em Quito, que pegou um pênalti e decidiu o confronto, 5x4 nos pênaltis. Levando o Imortal para a fase de grupos.


 

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